Realizador: Harald Zwart

Elenco: Lily Collins, Jamie Campbell Bower,Jonathan Rhys Meyers.

Ano: 2013

Duração: 1h30m

Pontuação: 4/5

Sinopse: “Na Nova Iorque contemporânea, Clary Fray, uma adolescente aparentemente normal, descobre que é descendente de uma linhagem de caça demónios, os Caçadores de Sombras, um grupo secreto de jovens guerreiros semi-anjos, envolvidos numa antiga batalha para proteger o nosso mundo dos demónios. Após o desaparecimento da sua mãe, Clary é forçada a unir-se a um grupo de Caçadores de Sombras, que lhe apresentam uma Nova Iorque perigosa e alternativa repleta de demónios, feiticeiros, vampiros, lobisomens e outras criaturas mortíferas.”

Critica:

Este filme é a adaptação do primeiro livro da saga Intrumentos Mortais da Cassandra Cass. Cometi o erro, ou não, de ver o filme logo a seguir a acabar o livro. Claro está, que resultou na previsivel elaboração de uma lista mental de todos os erros e falhas do filme.

É certo que toda a gente sabe, e eu concordo, que um filme não é, nem pode ser , uma reprodução exata de um livro. No entanto, como acontecia nos Harry Potter, e geralmente em todos os filmes que são adaptados de um livro, este tinha várias situações cortadas e  invertidas cronologicamente. O que eu não entendo, por exemplo, é quando o filme “arquiteta” situações que não existiam no livro, só para facilitar a compreensão do espectador. Aos leitores mais atentos, e chatos como eu, isto é super irritante, senão frustrante.

Ainda assim, gostei muito do filme. 

No inicio fiquei desiludida com o ator que escolheram para interpretar o Jace (Jamie Campbell Bower), que fisicamente não representou de todo o personagem, mas pronto, lá me habituei quando percebi que a prestação do ator era razoavelmente boa.

Por outro lado, Jace tinha fogo no pipi pela Clary. Criaram um clima demasiado romântico entre eles, que no livro foi muito mais subtil , e interessante, na minha perspetiva.

Os cenários foram o ponto forte e coincidiram exatamente com aquilo que tinha imaginado. O instituto pareceu ter sido desenhado na minha cabeça e edificado na vida real, fiquei realmente impressionada. Paralelamente, são muitas as falas que são excertos  do livro. Dei por mim a dizer (quase) de cor alguns diálogos… E achei engraçado.

O elenco também ajuda. Aliás, quando conheci o meu adorado Robert Sheehan (ator da genial série Misfits) como o Simon , secretamente torci para que Claty ficasse com ele. E não podia deixar de referir que a Claty não podia ter uns pais mais espantosos: a mãe foi interpretada por a talentosa Lena Headey (a famosa Cersae de Game of Thrones) e o pai e vilão da história, pelo lindíssimo Jonathan Michael Francis O'Keeffe (Henrique VIII da série Tudors).  

Acredito que mesmo quem não conheça ou tenha lido o livro, mas goste de um filme de aventura/fantasia, vai certamente gostar deste filme.