A Cidade das Cinzas

Título:  A Cidade das Cinzas

Autor:  Cassandra Clare

Ano:  2008

Número de páginas: 237

Editora: Editorial Planeta

Classificação: 4/5

Síntese: «Caçadores de Sombras» é o título da trilogia que começa com "A Cidade dos Ossos", com uma fantasia urbana povoada por vampiros, demónios, lobisomens, fadas, e que é um autêntico romance de acção explosiva. Clary Fray só queria que a sua vida voltasse ao normal. Mas o que é normal quando se é um Caçador de Sombras? A mãe em estado de coma induzido por artes mágicas, e de repente começa a ver lobisomens, vampiros, e fadas?

Critica: Cidade das Cinzas é o segundo livro da saga Instrumentos Mortais, e em comparação com o primeiro livro da saga –A Cidade dos Ossos- este é agradavelmente melhor. Possivelmente por já estar familiarizada com as personagens e com o próprio “mundo” dos caçadores de sombras, mas sobretudo pela própria emoção do livro. Enquanto o primeiro teve um inicio um pouco pobre evoluindo posteriormente tendo dois ou três grandes momentos chave, este beneficiou de momentos comoventes que se sucediam rapidamente  e durante todo o livro.

Resumidamente:

·       Jocelyn continua em coma durante todo o livro

·        Clary reconhece estar apaixonada pelo próprio irmão

·        Simon ganha maior destaque e mais do que um vampiro, transforma-se num personagem quase tão importante como Jace.

·        O leque das personagens é alargado, e a personagem da irritante e injusta inquisidora, relembrou-se imediatamente a Dolores Umbridge. (Por  outro lado, fiquei desconfiada sobre a possibilidade dela ser a mãe de Jace)

·       São dadas “pistas” sobre o passado de Valentine, e a infância de Jace e Clary.( A este ponto, parece-me óbvio que Jace e Clary não são de todo irmãos… É esperar para ver.)

 

Uma das coisas que gostei muito , e me surpreendeu, foi a rapidez com que a autora fez com que Valentine se apoderasse dos instrumentos mortais, ao invés de prolongar a sua procura (como acontecia em Harry potter, por exemplo) . No entanto, este “vilão” ainda não me assustou verdadeiramente, aliás, o que ele defende faz bastante sentido até, só tem uma  metodologia pouco “correta”, nada mais. Por outro lado, apesar do tema do incesto ser recorrente na literatura, finalmente num livro de fantasia, fala-se também de homossexualidade. Aqui o triângulo amoroso Alec- Jace- Magnus deixa-me um bocadinho confusa, mas ainda assim é uma das minhas partes preferidas do livro. O final do livro  aguça-nos ainda mais a curiosidade, o que nos dá uma vontade louca de ir a correr ler o próximo. E que venha !

 

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