A Cidade de Vidro

Título:  A Cidade de Vidro

Autor:  Cassandra Clare

Ano:  2009

Número de páginas: 408

Editora: Editorial Planeta

Classificação: 4/5

Síntese: Para salvar a vida da mãe, Clary tem de ir à Cidade de Vidro, o lar ancestral dos Caçadores de Sombras – ainda que a entrada nesta cidade sem autorização seja contra a Lei e que violá-la possa significar a sua morte. Para piorar a situação, ela vem a saber que Jace não a quer lá e que Simon foi encarcerado na prisão pelos Caçadores de Sombras que suspeitam de um vampiro que tolera a luz do Sol. Ao tentar descobrir mais pormenores sobre o passado da sua família, Clary encontra um aliado no misterioso Sebastian. Com Valentine a reunir toda a força do seu poder para destruir de uma vez por todos os Caçadores de Sombras, a única possibilidade de estes o derrotarem é combater ao lado dos seus eternos inimigos.

 

Critica: Cidade de Vidro é o terceiro livro da saga Instrumentos Mortais, e todo o enredo do livro é passado em Idrid, onde Jace viveu durante os primeiros 10 anos de vida, e onde Valentine e a mae de Clary viveram antes da revolução.

 Pela primeira vez senti-me ameaçada pelo vilão desta Saga. Valentine,  que nunca me tinha provocado nada, senão uma profunda compreensão pelo seu ponto de vista, revelou-se nada mais nada menos do que um Hitler de Idrid. Através de uma ideologia radicalista, e uma insensibilidade perante as consequências do seu método – mortes atras de mortes,  a quase destruição da cidade de vidro, e a vida da própria familia- concentra-se apenas na importância da sua missão.

 Neste livro Simon amadureceu bastante e decidiu por de lado a paixão por Clary e lá se desfez (finalmente) da espécie de triangulo amoroso que se tinha criado. A sua transformação em vampiro ajudou. Mais do que a velocidade, destreza e coragem, Simon sofreu fisicamente  uma agradável transformação que lhe fez ganhar duas fãs. 

Em relação a Clary,  são muitos os episódios em que me irrita profundamente. Ou age como uma criança mimada e desobediente, ou como uma egoísta egocêntrica que quer as atenções todas para si. Há momentos que me faz perder a paciência. Ainda assim,  Clary descobre algo que , pelo menos para mim sempre foi obvio, ela e o Jace não são irmãos. A explicação  apesar de confusa, pareceu-me bem elaborada. 

Ainda assim  ,Jonathan está vivo, (e quase) se recomenda. Jonathan é o filho demoniaco de Valentine , que disfarçado de Sebastian, (personagem retratada na capa do livro)  e o primo dos Penhallows e amigo dos Lightwoods, é também o espião de Valentine dentro da Clave. Uma persongem forte, misteriosa e obcura, que ganhou muitos pontos ao mostrar que a superioridadede incomparável de Jace, não é assim tão incomparável. Melhor: depois de ter morto umas quantas pessoas, ainda arranjou um tempinho para beijar a Clary! Cassandra Clare tem claramente um fetiche por imãos...

Alec num momento genial  beija Magnus apaixonadamente e em frente a todos, nomeadamente dos próprios pais. Foi um dos meus momentos preferidos do livro.. Como tantos outros leitores , sou uma fã assumida deste casal. 

Valentine é morto, o que me entristeceu. (ainda estou para perceber se pelo fato de ser uma personagem importante, se pelo fato de ser o “pai” de Jace. No fundinho ele até era boa pessoa..) Jonathan também é morto por Jace, mas aqui suspeito que  no próximo livro vai regressar. Ele que é , mais do que o proprio pai, induscutivelmente cruel. 

 Até agora este é o melhor livro da saga. Se o anterior  tinha mantido um ritmo emocionante até ao fim, este faz-me tremer, rir, sonhar, corar, irritar e sentir mais umas quantas emoções diferentes. Senti mesmo que fazia parte daquele grupo e senti as suas  perdas e alegrias. 

O livro acaba numa festa própria do "e viveram felizes para sempre” cheia de novos casais, uma nova Clave e muita felicidade . Ainda assim, Clary decide não ajudar a Rainha das Fadas, a estranha e assustadora Rainha Seelie, e cheira-me que isso vai ter consequências. Vou esperar para ver..!

 

 

 

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