A cidade sem Tempo
Título: A cidade sem tempo
Autora: Enrique Moriel
Ano: 2007
Número de páginas: 344
Classificação: 3/5
Síntese:
O livro principia com a morte de um multimilionário de forma misteriosa, onde o seu advogado Marcos Solana e Olavide o padre da família, tentam encontrar uma explicação para a sua morte. Em parceria com o advogado, trabalha Marta Vivres uma estagiária que também é historiadora e que vai ser central no desenvolvimento da narrativa.
Paralelamente a esta ação, existe a história de uma criatura imortal, que nos dá a conhecer a evolução da cidade de Barcelona e do seu povo desde a Idade Média até aos dias de hoje. Esta criatura é perseguida ao longo do tempo por outro ser numa disputa entre o bem e o mal, onde está envolvida, mesmo sem o saber. a estagiária Marta Vivres.
Critica:
Este livro conta-nos a história política, económica, social e arquitetónica de uma das cidades mais bonitas da Europa: Barcelona.
Os pormenores datados, a minuciosidade das descrições físicas deixou-me embasbacada. Assim como o relato detalhado dos procedimentos da Inquisição, e a descrição dos hábitos e personalidade do arquiteto Gaudí. Já esperava que o autor, Francisco González Moriel, teria que ser alguém excecional (até porque chegou a ser diretor do jornal La Vanguardia.), mas ainda assim, a forma como simplificou uma realidade que nunca chegou a viver e a descreveu de forma a que o leitor a sentisse verdadeira, encantou-me verdadeiramente e conquistou-me como fã da sua escrita. Paralelamente, este traz-nos também a intemporal luta entre o bem/mal, entre Deus/Diabo, que me recordou um bocadinho a escrita de Dan Brown, mas que ainda assim com uma visão surpreendente, se resume numa única questão: "que prova temos de que no combate entre o bem e o mal, entre Deus e o Diabo, ganhou o primeiro?"
A Cidade Sem Tempo
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