A vingança veste Prada
Título: A vingança veste Prada
Autor: Lauren Weisberger
Ano: 2014
Número de páginas: 352
Editora: Editorial Presença
Classificação: 3/5
Síntese: Passaram dez anos desde que Andrea Sachs deixou de trabalhar para Miranda e a sua vida não podia correr melhor. Está noiva de Max Harrison, herdeiro de um império de publicações, e gere a sua própria revista, The Plunge. Mas, inesperadamente, Miranda volta a entrar na sua vida, com uma proposta milionária para comprar a The Plunge. Estará Andrea, depois de ter reconquistado uma nova vida, prestes a cair mais uma vez nas garras do diabo que veste Prada? Afinal, a vingança serve-se fria e… Nunca sai de moda.
Critica:
Este livro é o seguimento do famoso livro O Diabo Veste Prada, posteriormente adaptado para o cinema, e que contou com a participação de Meryl Streep e Anne Hathaway. Quando comecei o livro tive instantaneamente a sensação que estava a ler uma espécie de Sex and The City demasiado irrealista.
A primeira metade do livro desiludiu-me muito. Verdade seja dita, depositei algumas expectativas visto que demorou 10 anos a ser lançado.. No entanto, encontrei-me em vários momentos numa leitura enfadada, onde a autora pecou pela falta de imaginação, exagerando e arrastando por demasiado tempo os dilemas existenciais da Andrea.
A segunda parte do livro melhorou bastante, apesar de considerar de um extremo cliché algumas das situações criadas. Nenhuma das personagens me deslumbrou especialmente, mas admito ter ficado curiosa com a inimiga/amiga/ex-amiga de Andrea. Já a protagonista pareceu-me demasiado imatura e perdida. (Não no sentido interessante, mas sim entediante) Por outro lado, não consigo entender o título do livro quando substancialmente não houve vingança em parte nenhuma. Pelo menos, naquilo que entendo por vingança.
Enfim, apesar de ter ficado desiludida, permitiu-me por momentos, desfrutar de um mundo de glamour vestido a Chanel e Prada, a empregos de sonho e a estilos de vida com que todas as mulheres adoram sonhar. É um livro que se lê muito bem numa esplanada num dia de sol, mas não posso dizer que foi um livro que me tenha encantado profundamente.
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