Marca de água
Título: Marca de água
Autor: Joseph Brodsky
Ano: 1992
Número de páginas: 96
Editora: Planeta de Agostini
Classificação: 4 /5
Síntese: Neste belíssimo exercício de imaginação poética, o poeta russo Joseph Brodsky dá-nos a conhecer uma Veneza captada por todos os seus sentidos durante as suas férias de Inverno. Saída de sonhos em preto e branco assistimos à sua materialização em matizes de cinza, a cor do Inverno.
Critica: Em primeiro lugar é bom relembrar que Brodsky foi um poeta reputado, tenho ganho Prémio Nóbel da Literatura, em 1987. E é esse olhar de poeta, carregado de preocupações estéticas, que se faz sentir ao longo de todo o livro. As palavras de Brodsky são cuidadas e escolhidas minuciosamente numa obra de imagens, de sentidos. No entanto, quem procura aqui um romance ou um enredo dramático, vem enganado.
O livro descortina os acontecimentos e impressões do autor que homenageia Veneza, numa espécie de perfeito guião turístico, que só um verdadeiro poeta, conseguiria expor de forma tão bonita.
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