Autor: Michael Crichton

Ano: 2007

Número de páginas: 415

Editora: Dom Quixote

Classificação: 4/5

Síntese: “Bem-vindo ao mundo da genética. Acelerado, furioso, sem lei. É verdade que os louros estão em vias de extinção? Todos os que estão a jantar connosco pertencem à mesma espécie? Os seres humanos e os chimpanzés só diferem em 400 genes; é por isso que o feto de um chimpanzé se parece com o de uma pessoa? E isso deve interessar-nos? Há uma cura genética para a toxicodependência. Será pior do que a doença? Vivemos numa época em que podemos vender on line óvulos e esperma e aplicar testes para doenças genéticas às pessoas com quem nos casámos. Vivemos num tempo em que 1/5 dos nossos genes pertence a alguém e em que um cidadão pode ser um alvo porque tem genes valiosos nos cromossomas...”

Critica:

Este livro é uma crítica óbvia às questões da ética profissional no mundo da ciência e do avanço tecnológico, sob o ponto de vista das diferentes personagens.

Numa escrita cativante desde a primeira pagina, e emocionante até à última, o autor desenlaça um enredo onde as personagens, desconexas e com diferentes dilemas à partida, se encontram unidos pela envolvência, direta ou indireta, com a empresa biotecnológica Biogen.

 Sendo esta uma área que definitivamente não domino, nem pela qual nutria especial curiosidade, é relevante sublinhar o talento do autor, em me prender ao livro sem torna-lo maçante, e ainda assim intercalar o enredo com esclarecimentos científicos detalhados. Não fosse ele o responsável pelos sucessos estrondosos como o Jurassic Park e a série Serviço de urgência…

 Um livro bastante interessante para quem domina e/ou se interessa pela área da biotecnologia,  e que revela as potenciais consequências( maravilhosas e trágicas) das alterações genéticas.

No final do livro o autor disponibiliza a bibliografia que utilizou na pesquisa para a elaboração do livro e as conclusões a que chegou no fim da pesquisa, nomeadamente  a necessidade de se acabar com a patente dos genes).

Recomendo!