O Bobo

 

Título: O Bobo

Autor: Christopher Moore

Editora: Edições Gailivro

Ano: 2009

Número de páginas: 350

Classificação: 4 /5

Síntese: “Homem de infinita graça, Pocket foi o bobo acarinhado de Lear durante anos; desde a época em que as filhas adultas do rei - a egoísta e ardilosa Goneril, a sádica Regan, e a doce e leal Cordélia - eram apenas raparigas. Naturalmente que Pocket fica do lado do seu velho e tonto amo, quando Lear - insidiosamente encorajado por Edmund, o bastardo (em todos os sentidos possíveis e imaginários) - exige que as filhas lhe jurem o seu amor e devoção perante um grupo de convidados. É óbvio que Goneril e Regan ficam radiantes por poder lamber o rabo ao pai, enquanto Cordélia acha o pedido um tanto… bom… um tanto estúpido e a sua rude honestidade acaba por lhe custar a parcela do reino, que seria sua por direito, ainda acabando por ser expulsa ao pontapé. Agora, Pocket terá de recorrer a manobras bastante sofisticadas - lançar feitiços, instigar assassínios e provocar uma ou duas guerras (a treta do costume) - para conseguir que Cordelia volte a cair nas boas graças do Pai Lear, frustrando as manobras demoníacas das perversas irmãs e salvando de repetidos espancamentos o aprendiz de bobo, Drool, seu amigo gigantesco, desmesuradamente lerdo e invariavelmente lascivo … sem se esquecer de fornicar com todas as jovens apetecíveis… que pelo caminho se disponham a tal. Pocket pode ser um Bobo… mas não é um idiota.”

Critica: Através de uma das obras primas de Shakespeare, a tragédia do King Lear , Christopher Moore presenteia-nos com uma obra cruelmente engraçada. Sou fã assumida de um humor inteligente a incidir sobre o humor negro. Por outro lado, entusiasta em história como sou, adorei este livro passado num período mais do que extraordinário –a Idade Média- num país especialmente húmido- a Grã Bretanha.

Se tinha algumas expectativas em relação ao autor,  comparado a figuras de referência como Jonathan Swift, Dave Barry e Christopher Buckey, posso dizer com honestidade que as expectativas foram  ultrapassadas. Um livro com piada, escrito por um homem inteligente, engraçado e com uma enorme capacidade de contar uma boa história. 

Soube sublinhar e abusar da sátira, que nunca é demais. Recomendo!

 

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