Pensa Num Número

Título: Pensa num Número

Autor: John Verdon

Ano: 2014

Número de páginas: 448

Classificação: 3/5

Síntese: Pelo correio chega uma série de cartas perturbadoras que terminam com uma declaração inquietante: «Pensa num número qualquer até mil, o primeiro que te vier à cabeça… Repara agora como eu conheço bem os teus segredos.» Estranhamente, aqueles que obedecem constatam que o remetente de tais cartas previu com precisão a sua escolha. Para Dave Gurney, um inspetor de homicídios recém-reformado da Polícia de Nova Iorque e amigo de um dos alvos das missivas, o que primeiro lhe pareceu um caso estranho depressa se transforma num complicado quebra-cabeças que levará a uma investigação em grande escala na busca de um pérfido assassino em série. Convidado como consultor pelo gabinete do procurador, em pouco tempo Gurney consegue alguns avanços na descoberta de pistas que a polícia local negligenciara. Ainda assim, diante de um adversário que parece ter o dom da clarividência e antecipar-se a todos os passos, vê os seus melhores esforços dissiparem-se como areia por entre os dedos. Terá encontrado, ao fim de vinte e cinco anos de carreira exemplar, um adversário capaz de o vencer?

Critica: Este livro foi considerado pela critica internacional como uma obra prima de suspense, capaz de rivalizar com os clássicos intemporais Sherlock Holmes e Poirot. 

O personagem principal, um famoso detetive que entretanto se reformara, é contactado por um antigo colega de faculdade que lhe pede auxilio para resolver a situação, no mínimo curiosa, em que se vê envolvido. A partir daí, numa espiral de enigmas crescente,  a cada página desfolhada e nova informação,sentimo-nos cada vez mais confusos e perplexos, como se não houvessem soluções humanas possíveis aos mistérios.

Não sei muito bem porquê mas logo no inicio do livro, a personagem principal fez-me recordar instantaneamente o escritor maluquinho de um dos contos do livro Meia Noite e Dois de Stephen king. Curiosamente, a meio do livro o autor faz referenciaa uma das famosas cenas do The shining de Stephen King.

 Perdido entre os seus dilemas internos e o desvendar do caso policial, Gurney demonstra uma capacidade de racocinio e lógica excecionais, sem nunca perder a humanidade e a vulnerabilidade de um individuo comum.

 Ainda que sem o chocante e imprevisível desfecho ao nível de uma Camila Lackberg, este livro possui um enredo muito bem elaborado. Sendo que, o que realmente me despertou a curiosidade foi a maturidade da escrita, naquele que foi o primeiro livro  do autor, um ex diretor de uma agência de publicidade. 

 

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